domingo, 11 de agosto de 2013

O Carro dos Milagres - Benedicto Monteiro


  • MONTEIRO, Benedicto. O Carro dos Milagres. Páginas: 293 . Editora : CEJUP.


Resenha
                              Povos e Religiões
                                                      João Vítor


  " O Carro dos Milagres" , apresenta o caboclo que chega à cidade grande e se impressiona com a quantidade de gente , a magnitude da Basílica e a força da fé.
   Os três capítulos do conto retratam uma das festas mais grandiosas do mundo: O Círio de Nossa Senhora de Nazaré. Essa tradição popular e religiosa é uma marca do povo paraense , independentemente de sua religião.
       Em algumas partes do conto , percebe-se a auto-análise da personagem , reconhecendo seus erros , porém , como os demais peregrinos usa o discurso de que todas as outras pessoas também fazem as mesmas coisas.

Resumo
     O personagem- narrador descreve, de forma maravilhosa , os detalhes da procissão que está assistindo pela primeira vez , volta-se ao passado de suas lembranças para contar suas sagas de canoeiro no Igarapé da Mata do Catauari com o compadre , um amigo que o acompanha no Círio e numa beberagem com cachaça de Abaeté , enquanto aguardam no nascer do dia a saída do Círio no Lardo da Sé.
     Depois de muitos goles de bebida ,os dois caboclos resolvem seguir a procissão , sendo que Miguel tinha o objetivo de achar o Carro dos Milagres e depositar a sua promessa. Miguel, bêbado e perdido na multidão , acaba chegando a Basílica-Santuário de Nazaré.
    Ali o caboclo fica maravilhado com as impressões artísticas da igreja e nela se deixa estar até altas da madrugada.Ao chegar na garagem , Miguel , com uma vela na mão , encontrar o Carro dos Milagres e se detém olhando as promessas contidas na barca.
    E exatamente aí a história se complica: O rapaz é surpreendido por beatas que maliciosamente o acusam de incendiário e ladrão. Já raia um novo dia e elas chamam o padre e a polícia para deter o suposto meliante.

O Porquê da Escolha:
  Achei o livro interessante, tanto pela capa como pelo enredo da história.
                                                             ( João Vítor n° 21)

     
    
   

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